Adaptabilidade e autoconhecimento: os aprendizados da pandemia

Núcleo de Empreendedoras da ACIST-SL promoveu a 6ª edição do Café Mulheres Inspiradoras

Saber quais foram as principais lições de duas empreendedores e de uma delegada de Polícia durante a pandemia por Covid-19 norteou o 6º Café Mulheres Inspiradoras realizado nesta terça-feira (25) e que atraiu mais de 100 convidadas para a sede social da ACIST-SL. O evento foi realizado pelo Núcleo de Mulheres Inspiradoras da associação e contou com a participação de Maria Inês Führ, diretora da Leiter Consultoria e coordenadora do Núcleo; Diana Haas, diretora da Ahass Mídias Sociais; e Cibelle Savi, delegada de Polícia titular da 1ª Delegacia de São Leopoldo. A mediação foi de Elizabeth Renz, diretora da Senha Comunicação Integrada.

Questionadas sobre os impactos da pandemia, todas apontaram a abrupta mudança na rotina tanto pessoal quanto profissional que as levou a alterar planos e revisar projetos, revelando que a capacidade de adaptação e o autoconhecimento foram – e são essenciais – para o retorno a uma nova realidade.

Conforme Maria Inês, a pandemia colocou a todos em um vácuo vácuo, fazendo apertar o botão ‘modo sobrevivência’ e que agora é o momento de retomar o ‘botão planejar”, mas de uma maneira diferente. “Passamos a nos perguntar como dar os próximos passos para crescer diante dos aprendizados destes últimos anos, que mostraram que a solidariedade e as conexões foram essenciais. O apoio de muitas pessoas foi crucial para atravessar este período”.

Diana Haas revelou que a pandemia reforçou ainda mais a sua crença quanto à importância do planejamento para lidar com as adversidades. Ela atua em home office há muitos anos, porém a pandemia afetou a saúde de familiares, levando-a a alterar drasticamente a rotina, que também envolvia a atenção com a vida doméstica. “Nós hoje vivemos na ‘sociedade do cansaço’, aprendemos a acelerar o whats app, mas não os resultados e entramos em um processo de exaustão. É necessário desacelerar para dar espaço também para o ócio criativo”, ensina.

Ter um olhar atento sobre os outros e sobre si mesma; autoconhecer-se para focar nos pontos fortes. Estas são as dicas que a delegada Cibelle Savi apontou como essenciais para o enfrentamento das mais diversas dificuldades. Ela relata que durante a pandemia, devido à profissão, não havia como trabalhar home office. Teve que afastar-se da família para evitar contaminação, ao mesmo tempo em que passou a lidar com situações de muito desgaste emocional. “Passamos a viver o amor de forma diferente. Nos conhecer, saber identificar nossas emoções nos humanizam e nos tornam mais solidários”, disse. “A confiança de que escolhi a profissão certa foi essencial para manter o foco, liderar pessoas e conduzir corretamente as adversidades”, apontou.

Café – O Café Mulheres Inspiradoras foi organizado pelo Grupo Trabalho coordenado por Letícia Astolfi, diretora da Prátika Serviços para Condomínios. “Foi um grande aprendizado atuar no grupo. O evento foi organizado com muito carinho e acredito que atingimos nosso objetivo, que foi impactar positivamente mais mulheres”.

A vice-presidente Administrativa da ACIST-SL, Mariana Cardoso, que representou o presidente Felipe Feldmann, ressaltou o apoio da entidade para eventos como este, que estimulam o empreendedorismo por meio do associativismo.

Esta edição contou com o patrocínio das empresas Sicredi Pioneira, Étika Condomínio, AC Real, Frontec, Matriz Farmacêutica, Oliva Construções e Empreendimentos, Tatiana Timm e apoio da Vila Rica Imóveis.