Conversa com dirigentes da Associação Força Rosa aconteceu nesta quarta-feira, durante o 5º Café Mulheres Inspiradoras
O aprendizado à frente de uma instituição sem fins lucrativos, que exige resiliência, empatia e olhar sobre o outro foi o principal foco da quinta edição do Café Mulheres Inspiradoras que aconteceu nesta quarta-feira, 26. Promovido em formato virtual pelo Núcleo de Mulheres Empreendedoras da ACIST-SL, o evento contou com a participação das dirigentes da Associação Força Rosa, instituição civil filantrópica que atua no apoio a mulheres com câncer de mama. A inscrição foi a aquisição de uma máscara a um custo de R$ 10,00 e toda a renda será doada para a Associação.
A palestra completa pode ser acessada no canal do Youtube da ACIST-SL
O presidente da ACIST-SL, Siegfried Koelln, destacou na abertura a importância do tema da liderança colaborativa e que o exemplo da Associação Força Rosa está inspirando muitas pessoas. Ele também ressaltou a forte atuação do Núcleo de Mulheres, cujas atividades movimentam muitas pessoas. “Esta liderança será fundamental no pós-pandemia”, assinalou.
A coordenadora do grupo organizador do Café, Tatiane Martins e a coordenadora do Núcleo, Maria Inês Fuhr, mediaram a conversa entre Carla Dal-Ri, Maria Inês Becker e Fabrícia Jaeger, respectivamente presidente, vice-presidente e coordenadora da Associação. Em depoimentos emocionados, relataram o dia a dia no atendimento às pacientes vítimas de câncer – carinhosamente chamadas de meninas – e como lançam mão da liderança para lhes oferecer apoio.
“A liderança colaborativa nos trouxe várias reflexões, dente elas a de que, se eu me cuido, também cuido do próximo. Este foi o motivo da máscara que serviu de inscrição e também em incentivarmos a doação dos lucros para a construção da Casa Rosa”, assinala Tatiane.
A Associação Força Rosa surgiu informalmente em 2004, por iniciativa de Maria Inês e um pequeno grupo. Em 2014 ocorreu a formalização para que pudesse participar de projetos. Atualmente, atende cerca de 40 mulheres por meio de doações e de voluntários nas mais diversas áreas. O grande projeto é a construção da Casa Rosa, que está sendo erguida no Bairro Pinheiros, em um terreno doado pela prefeitura municipal. Faltam R$ 100 mil para sua finalização, prevista para o final do ano. “Estabelecemos esta meta e estamos com diversas atividades para que seja atingida”, aponta Carla Dal-Ri.
Fabrícia destaca que a Casa Rosa não somente abrigará as atividades desenvolvidas pelos voluntários, mas também será um segundo lar para as “meninas”. Os encontros ocorriam, antes da pandemia, duas vezes por semana e agora são virtuais. “Falta o abraço, o contato, a conversa”, sintetiza.
Maria Inês não escondeu a emoção ao ressaltar a iniciativa do Núcleo de Mulheres ao trazer o tema para dentro da ACIST-SL. “Vocês deram uma lição sobre o ato de cuidar. Muito obrigada”.
As patrocinadoras do evento foram as empresas Bio Engenharia, Hellen Carolina, São Rafael Farmácias e Sicredi Pioneira. O apoio é da MOS Sport Uniformes Esportivos, que confeccionou as máscaras.